Medalhista da Olimpíada Brasileira de Física conta como é estar no Talento Metrópole
15-03-2016 / ASCOM
Medalhista por cinco vezes na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), e agora medalhista da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), Nalbert Martins da Costa tem apenas 15 anos e participa do programa Talento Metrópole do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN). Ele conta como o programa do IMD o ajuda a desenvolver suas ideias e como foi conquistar mais um título.
Nalbert aprendeu, desde criança, a gostar de matemática, porque sempre teve facilidade com essa área e afins, estimulando-o a estudar ainda mais. Começou a participar, inicialmente, da Olimpíada Brasileira de Matemática, quando seu professor convidou os alunos da sua turma para participar, então ele se inscreveu de forma despretensiosa, afirmou.
Ganhou medalhas em todas as olimpíadas da OBM que participou, sendo três de ouro e duas de prata, e todas as premiações foram em nível nacional. Ele conta que a experiência de participar dessas olimpíadas foi essencial para o seu interesse na área de pesquisa e que as oportunidades geradas para os premiados nas olimpíadas foram de grande importância, pois foi em um desses eventos que ele começou a sua Iniciação Científica.
No ano de 2015, Nalbert participou pela primeira vez da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), conquistando a medalha de ouro na competição. Conta que inicialmente foi mais complicado, pois ainda estava cursando o primeiro ano do Ensino Médio no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Sentiu dificuldade por não conhecer muitos dos conteúdos que a OBF exigia, então para conseguir ser premiado buscou conteúdos além dos exigidos na grade escolar.
A sua participação no Talento Metrópole se deu em razão de sua afinidade com as áreas exatas. Chegou até o Talento Metrópole por intermédio de um amigo que indicou o processo seletivo. Ele diz que o projeto tem uma ótima ideia de selecionar jovens alunos para iniciá-los e ajudá-los na área da pesquisa de TI, e a carga de experiência que adquiriu nesse período em que está no programa é de grande importância. “É muito bom ter um professor que possa orientar seus estudos, ajudando a organizar as ideias. E ainda não ficar preso às grades curriculares, podendo cursar disciplinas da graduação”, conta.
Além disso, ele destaca a importância da equipe por trás do programa, que conta com a ajuda de profissionais da psicologia, pedagogia e dos docentes especializados nas áreas técnicas, estimulando o aluno a continuar no Talento Metrópole. “A equipe é ótima, porque eles nos ajudam nos momentos em que se tem um problema”, diz Nalbert.