Ao longo do dia de hoje, 21, o Instituto Metrópole Digital estará com um estande na CIENTEC lançando o jogo criado a partir de um projeto de extensão do professor Charles Galvão Madeira, intitulado ‘UFRN: The Vídeo Game’, que tem como objetivo de longo prazo mapear a UFRN de uma forma lúdica para apresenta-la para a sociedade, a fim de fazer com que as pessoas possam conhecer melhor a nossa instituição, tanto no sentido de sua estrutura física quanto no sentido do conhecimento gerado pelas áreas de atuação aqui estudadas.
A exposição acontece no estande 67, o dia inteiro, e conta com a versão demo do jogo que será desenvolvido em totalidade ao longo do próximo ano. ‘UFRN: The Video Game’ foi criado pelo professor Charles Madeira em seu projeto de extensão, numa parceria entre o IMD e o Departamento de Arte (DEART), após uma pesquisa realizada em que foi constatado que os estudantes ingressantes, em sua maioria, entram no curso perdidos, sem conhecer o campus e sem saber o que querem fazer dentro da universidade.
Segundo Charles Madeira, o jogo surgiu para ajudar a descobrir mais sobre a universidade. Ele foi desenvolvido não somente para os ingressantes, como também para os estudantes secundaristas e toda a sociedade. ”Pensei em conversar com os alunos para ver se, quando chegam na universidade e ingressam no curso, eles realmente a conhecem e nós percebemos que estruturalmente, os alunos não conhecem a UFRN e não sabem quais as áreas de atuação e de estudo existentes na instituição”, explicou Charles.
O jogo visa transmitir conhecimento e informar os (as) estudantes, ao mesmo tempo que entretêm. Sua versão demo tem uma trama baseada em um sistema inteligente que se apodera da UFRN durante a Cientec. Logo, é necessária a ajuda de toda a sociedade para que exista a possibilidade de, em algum momento, derrotá-lo. A longo prazo, a ideia é inserir todo sistema de informações sobre pesquisas, professores e alunos para fazer relação direta entre o mundo digital e o mundo físico, fazendo ligações entre professores e alunos, projetos e possíveis colaboradores e, entre alunos, trocando conhecimento em diversas áreas.
Essa forma inovadora de levar o estudante a conhecer o campus e as pesquisas existentes nele, através de um jogo, veio da observação da equipe na grande adesão de jovens aos jogos no celular atualmente. “Jogos digitais são ferramentas muito importantes hoje em dia, pois os jovens têm uma pré-disposição muito forte para usá-las. Jogam o tempo todo. E objetivo da universidade é formar pessoas para a sociedade, só que a sociedade não sabe o que fazemos aqui dentro, então por que não utilizar essa ferramenta para colocar informações importantes nela”, pergunta o professor.
Além da ideia do jogo, a equipe quer produzir o diferencial lúdico para a história, com personagens icônicos do dia a dia do estudante universitário, como os gatos espalhados pelo campus e a vendedora de trufas conhecida popularmente como ‘Querida’. A versão demo, apenas com a CIENTEC mapeada, tem o objetivo de testar a ideia com os estudantes que estarão lá, como explica Charles. “O jogo de sexta será uma versão demo, nós mapeamos a Cientec e haverá interatividade do jogo lá, um desafio para quem estiver por lá, onde os estudantes serão convidados a experimentar o jogo, auxiliados pelos robôs guias. Os potibôs (robôs potiguares) terão que incrementar seu personagem à medida que visitam os stands”.
Um dos exemplos dados pelo professor são os hologramas que farão parte do jogo e que em dado momento se transformam em um vírus, atingindo o personagem, que precisa se locomover até o Departamento de Farmácia, no Centro de Biociências, para procurar um antídoto e, ao chegar lá, o jogador terá contato com diversos projetos, que talvez nunca tivessem oportunidade de conhecer, se permanecessem apenas em seu departamento, concluiu.