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Alunos do IMD ganham prêmio em Informática Educacional
Alunos do IMD ganham prêmio em Informática Educacional
12-12-2016 / ASCOM
Rodolfo Araújo de Carvalho, Maria Clara Souza e Debora Raiane, alunos do Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI) do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), ganharam o prêmio de melhor trabalho apresentado no Encontro de Educação Aberta, Pública e a Distância do Estado do Ceará, com o artigo “UCA no RN: um paralelo entre o período de execução e a realidade atual", fruto da disciplina Fundamentos Pedagógicos da Informática Educacional II, orientado pelo professor Dennys Leite Maia.O trabalho surgiu a partir de uma atividade de análise da situação do Programa Um Computador por Aluno (UCA), na escola Josefa Pinheiro, localizada no Bairro Santos Reis, em Natal, Rio Grande do Norte, no ano de 2012. O autor do projeto, o aluno Rodolfo Araújo de Carvalho, conta que “o trabalho surgiu porque teríamos de fazer uma atividade em grupo, para mostrar como estava a situação das escolas que receberam o projeto. Meu grupo ficou responsável por uma escola em Santos Reis chamada Josefa Pinheiro, e a gente foi investigar como tinha sido isso, procuramos na internet para saber todo o processo e fomos lá para ver como ela está hoje. Foi uma atividade da disciplina que transformamos em artigo”.Segundo dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDES), o programa nasceu da iniciativa de distribuir laptops para alunos de escolas públicas de países em desenvolvimento, do pesquisador Nicholas Negroponte.O Projeto Um Computador por Aluno (UCA) começou a ser implantado pelo governo federal em 2007, na rede pública dos ensinos fundamental e médio, com o objetivo de intensificar as tecnologias da informação e da comunicação nas escolas por meio da distribuição de computadores portáteis aos alunos e de otimizar o trabalho dos professores, permitindo novas possibilidades para construção do conhecimento.De 2012, quando foi implantado no Rio Grande do Norte, até hoje, muitas escolas passaram por reformas e mudanças que, em sua maioria, inviabilizaram a continuidade do projeto. “Em muitas escolas o projeto desandou. No início cada aluno tinha seu computador e os professores usavam em campo para tirar fotos, editar textos, utilizar jogos educativos, dentre outras atividades na instituição. Muitas escolas entraram em reforma e alguns computadores se perderam, outras têm os computadores, mas não os professores que saibam usá-los, pois muitos que conheciam a ferramenta deixaram a escola. Muitas escolas não têm mais internet”, completou Rodolfo.Entretanto, o grupo não parou com a disciplina. Pelo contrário, resolveram mudar aquela realidade: “Fizemos nesse projeto bem a ideia do Instituto Metrópole Digital. Pegamos a dificuldade que vimos na área de Informática Educacional e apresentamos uma solução, um produto para mudar isso, e uma solução para ser implantada em Natal e em todo o Nordeste”, disse o aluno. Rodolfo e sua equipe pretendem continuar na área de informática educacional. A próxima fase do projeto é incubar sua start-up, que surgiu das dificuldades vistas na pesquisa de campo no Inova Metrópole. “Quero continuar na área da informática educacional, hoje temos a start up educador do futuro, e pretendemos encubar aqui na INOVA. É um projeto que presta formação aos professores e revitalização dos UCA’s parados. Pensamos em desenvolver um tablet educacional de baixo custo para os professores trabalharem e também um sistema operacional de acessibilidade e jogos intranet. Fazer a formação e consultoria educacional. Toda essa ideia é fruto daqui do Instituto Metrópole Digital”, afirmou Rodolfo. A equipe já pretende investir em duas escolas na Zona Norte como piloto do projeto. Confira os projetos que ganharam o prêmio do evento de Educação Aberta, Pública e a Distância do Estado do Ceará: Trabalhos Premiados III EADCE