Na manhã desta segunda-feira, 19, foi oficialmente inaugurada, no Centro Estadual de Educação Profissional Senador Jessé Pinto (CENEP), a Rede Giga Metrópole, projeto do Instituto Metrópole Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que realiza conexão de internet de alta velocidade para mais de 300 escolas públicas municipais e estaduais da região metropolitana de Natal. Estiveram presentes no evento a reitora da UFRN, professora Ângela Maria Paiva Cruz; o diretor do IMD, professor José Ivonildo do Rêgo; o coordenador do projeto Giga Metrópole, professor Sérgio Fialho, o diretor geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões da Silva, além de Tatiana Mendes Cunha, Secretária-chefe do Gabinete Civil do Governo do RN, Cláudia Santa Rosa, Secretária de Estado da Educação e Cultura do RN, entre outras autoridades do setor de educação.   A inauguração começou com a exposição do Giga Metrópole por Sérgio Fialho, coordenador do projeto, que destacou todos os aspectos trabalhados desde o problema inicial a ser solucionado, até o momento do funcionamento pleno do serviço. “O projeto começou visando solucionar os problemas de conectividade, implantando uma rede focalizada na região metropolitana de Natal, onde já existia uma primeira rede, que funcionava desde 2008, mas a gente deveria procurar ampliar a cobertura de acesso à internet, chegando a mais escolas, e prover realmente uma banda larga, uma velocidade de acesso que pudesse, minimamente, corresponder às necessidades dessas escolas”, afirmou. Sérgio também destacou a importância de formar um atendimento especializado em solução de problemas para os usuários, o qual é um diferencial do projeto, além do empenho em manutenção para que a rede continue funcionando. Logo após a explicação, as autoridades presentes acompanharam um experimento ao vivo de uso da rede Giga Metrópole, apresentado, de maneira remota, pelo professor Charles Madeira, que falou sobre a necessidade de formar nas escolas novas gerações de resolvedores de problemas. O professor Ivonildo do Rêgo, diretor do IMD, destacou em sua fala os desafios futuros de oferecer o pleno serviço de internet para as escolas e os próximos passos do projeto. “O IMD trabalha em vários problemas, com o objetivo de potencializar o uso da rede, ou o inverso. O fato de termos a presença de rede está nos estimulando a desenvolver inúmeras aplicações, como por exemplo na área de segurança. Nós temos uma parceria importante com a Secretaria de Segurança, não só na questão da conexão, mas sobretudo, no desenvolvimento dos sistemas inteligentes de apoio à nossa polícia civil e polícia militar, inclusive com alguns sistemas já em operação”, afirmou. Ivonildo propôs, ainda, uma rede que cubra todo o estado, a Rede Giga RN, e finalizou destacando, “as infovias são tão importantes quanto as ferrovias e outros meios de comunicação e logísticos”. A reitora da UFRN, Ângela Paiva Cruz, destacou os agradecimentos aos elaboradores do projeto, aos desenvolvedores, às empresas parceiras, aos parlamentares e a todos os envolvidos, desde a pesquisa, e completou dizendo: “é bom a gente ver o tempo passar, mas é melhor ainda ver que todos os passos que demos não foram inúteis. Ao contrário, nós estamos trazendo hoje um patrimônio que representa para nós um passo muito importante para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que é promover cidadania, fazer com que a tecnologia que desenvolvemos através do conhecimento, seja posta na mão do estudante e do cidadão do Rio Grande do Norte SOBRE A REDE A Rede Giga Metrópole foi desenvolvida a partir de um estudo realizado no ano de 2012, pelo Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), em parceria com o PoP-RN (Ponto de Presença da Rede Nacional de Pesquisa em nosso estado), sobre a situação de conectividade com a Internet das escolas públicas da região metropolitana de Natal. Esse estudo revelou que, das 630 escolas visitadas, aproximadamente a metade não possuía qualquer acesso à rede e, dentre as que possuíam, uma porcentagem mínima considerava satisfatória a velocidade de acesso, cuja média era 370 kbps. Frente a este cenário, houve uma iniciativa conjunta do IMD com a Secretaria Estadual de Educação, visando resolver o problema de conectividade dessas escolas públicas.