Aresta 3D descobriu na produção de objetos personalizados a chance de alavancar seus negócios
“Não apenas construímos objetos, mas visamos melhorar a forma como as coisas são feitas”,
13-07-2017 / ASCOM
“Não apenas construímos objetos, mas visamos melhorar a forma como as coisas são feitas”, diz Victor Fonseca, fundador da empresa Aresta 3D O objetivo da incubação de um empreendimento é auxiliar o microempreendedor a desenvolver seu produto ou serviço inovador ao máximo, até atingir a maturidade e se consolidar no mercado. No decorrer desse processo muitas mudanças ocorrem, algumas mais sutis, outras mais significativas, como é o caso da Aresta 3D, que entrou na incubação da Inova Metrópole do Instituto Metrópole Digital com a ideia de vender máquinas impressoras 3D para grandes empresas, mas descobriu na produção de objetos personalizados uma oportunidade de grande expansão dos negócios.
Fundada a partir de um projeto de Trabalho de Conclusão de Curso, a Aresta 3D está há menos de dois anos no mercado natalense, mas já possui uma gama de clientes, dos mais variados ramos de atuação. Porém, não foi sempre assim. Quando a empresa começou, a ideia dos engenheiros Victor Fonseca, cofundador e CEO, e seu antigo sócio, João Victor, era construir e vender máquinas impressoras 3D, como conta Victor: “ Nosso intuito era construir máquinas para facilitar o processo de manufatura, pois sempre vimos que há um gargalo dentro do estado, no Nordeste em geral, e sempre custou muito caro fabricar. Queríamos popularizar as tecnologias que permitiriam o desenvolvimento de novos produtos dentro do estado, e então começamos a empresa. Demorou mais ou menos uns 3 meses para fazer um segundo modelo de impressora, tentamos vender, mas não deu certo, então desistimos desse mercado, fomos modelando a ideia até chegar no modelo de mercado que temos atualmente, uma fábrica de objetos personalizáveis”. Os objetos personalizáveis produzidos pela Aresta são diversificados, desde protótipos para engenheiros, passando por produtos do dia a dia, como protetores para cabo de telefone e cases, até produtos de decoração, vasos e luminárias produzidos sob medida, variando os materiais, tamanhos e cores, construídos exclusivamente pela impressora. Porém, não é somente com o design do produto que a empresa se preocupa, como conta Victor Fonseca: “Não apenas construímos objetos, mas visamos melhorar a forma como as coisas são feitas. Todo o ciclo de produção é feito em grande escala, sem muita preocupação com o meio ambiente ou com o trabalho escravo, e tentamos, à nossa maneira, melhorar cada passo do processo construtivo de novos produtos. Então estudamos desde a demanda do cliente, até as estruturas mecânicas que eu tenho de ter, quais softwares usar, materiais biodegradáveis para a construção desse objeto. Tentamos orientar aos nossos clientes lojistas que não tenham estoque, porque estoque não é algo benéfico para o negócio da pessoa. É um dinheiro parado. Nosso trabalho é pensar desde a ideia até o cliente final”, completou Victor. Atualmente a empresa conta com Victor Fonseca, CEO, e Jordi Araújo, estagiário de Jornalismo, mas aumentar a equipe já está nos planos do fundador, trazendo pessoas de outras áreas de atuação, como marketing e vendas, no intuito de expandir. Victor destaca as ideias de gestão adquiridas no processo de incubação da Inova Metrópole, o que, segundo ele, foi essencial para que a empresa tenha chegado ao estágio atual. “Eu digo que sem a Inova não teria negócio. Toda a infraestrutura oferecida aqui, começamos pré-incubados, ficamos o tempo permitido e há alguns meses estamos na incubação”, afirmou. Ele também destacou outro ponto, que é a estrutura da Inova, especialmente no tipo de trabalho que a Aresta faz. “Eles lidam com hardware, o que significa que a empresa teria de contar com uma estrutura de fato, e não apenas com computadores. Isso também foi muito bom para transformar minha cabeça de graduando para empresário, criar a rotina do meu próprio negócio. Outra coisa é a mentoria mesmo, de educação empresarial. Precisávamos muito, eu sou formado em engenharia, a nossa equipe é de engenheiros, então faltava muito essa formação empreendedora, que eles auxiliam bastante. Eu e meu antigo sócio éramos muito envolvidos com empreendedorismo e em nossas discussões sobre o assunto sempre surgiu o nome do Inova como uma instituição que dá apoio à inovação. Percebemos que era essencial estarmos envolvidos nessa realidade. Estar na estrutura do IMD também passa muita credibilidade quando você é novo no mercado”, completou Victor. Vinicius Castro (ASCOM/IMD)