IMD agrega formação acadêmica, inovação e empreendedorismo na área de tecnologia

Instituto abriga uma incubadora de empresas e um Parque Tecnológico, tendo como missão principal a c
11-04-2019 / ASCOM

Realizar a formação na área tecnológica em diversos níveis e, ao mesmo tempo, fomentar a inovação e o empreendedorismo, visando a criação de um polo de empresas de Tecnologia da Informação (TI) no Rio Grande do Norte. Esses são os objetivos centrais do Instituto Metrópole Digital (IMD), uma unidade acadêmica especializada da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Na área acadêmica, o IMD oferece cursos que vão do nível técnico, passando pela graduação e especializações, até o doutorado. Toda essa estrutura abriga 3.500 estudantes, para os quais são criadas condições para caminhos profissionais diversos, quer seja o ingresso no mercado de trabalho, o empreendedorismo ou a pesquisa.

Além disso, o Instituto abriga a incubadora de empresas Inova Metrópole, órgão voltado para promover o empreendedorismo e a inovação por meio da assistência na criação e desenvolvimento de startups. Isso é feito através do acolhimento de empreendedores e empresas dentro de um de seus programas: o de pré-incubação, o de incubação e o de formação empreendedora.

Todos esses esforços compõe o ambiente e a sinergia ideais para o desenvolvimento do Parque Tecnológico Metrópole Digital, gerenciado pelo IMD e apoiado por entidades do setor público e da iniciativa privada. Correspondendo a uma área geográfica que abrange bairros ao redor do Campus da UFRN, o Parque oferece vários tipos de vantagens para que empresas de TI se associem à sua estrutura e se instalem na capital, podendo assim proporcionar geração de riquezas, criação de empregos e desenvolvimento para a economia do Estado

Infraestrutura

Para dar suporte a todas essas atividades, o Instituto tem uma estrutura que compreende três prédios: o Centro Integrado de Vocação Tecnológica (CIVT), que é sua sede e possui 8 mil m², 137 salas e 21 laboratórios; o Núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (nPITI); e o Centro Multiusuário de Bioinformática (BioME), sede do Programa de Pós-graduação em Bioinformática, que oferece um curso de mestrado e outro de doutorado.

Além disso, um dos principais recursos da infraestrutura do IMD é o seu Datacenter, onde são abrigados sistemas de computação e componentes associados, com funcionamento ininterrupto e confiável, adotando recursos como virtualização, backup, redundância lógica e física, entre outros.

Nele é abrigado um supercomputador, que possui 2.176 núcleos de processamento, 8 terabytes de memória RAM e uma rede de alta velocidade interconectando todos os nós de processamento, além de uma área de armazenamento de 60 terabytes de capacidade, sendo considerado o maior do Norte-Nordeste existente em instituições públicas.

O IMD ainda instituiu, em 2017, a Rede Giga Metrópole, destinada à comunicação de dados de alta velocidade, via cabos de fibra ótica, e distribuída em nove municípios da área metropolitana de Natal (RN). Com ela, entidades como escolas públicas estaduais e unidades do IFRN recebem, por meio de convênio com o governo, conexão de internet capaz de otimizar seus serviços.

Formação

Na área de formação de recursos humanos, o Instituto disponibiliza o Curso Técnico em TI, no formato de Educação a Distância (EaD), com modalidade semipresencial. Ele é organizado em dois eixos, sendo um voltado para Informação e Comunicação e outro para Controle e Processos Industriais.

Dentro dessas vertentes, os alunos podem optar por uma entre as cinco ênfases ofertadas: técnico em automação industrial; técnico em eletrônica; técnico em programação de jogos digitais; técnico em informática para internet; e técnico em redes de computadores.

Já o Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI), graduação de nível superior, oferece formação em cinco ênfases diferentes: Engenharia de Software; Ciência da Computação; Sistemas de Informação de Gestão; Informática Educacional e Sistemas Embarcados. O curso foi reconhecido pelo MEC em 2015, ocasião em que obteve nota 4 no seu processo de avaliação, sendo destaque nos quesitos de infraestrutura, apoio pedagógico e psicológico e dedicação do corpo docente.

Pós-graduação

O IMD ainda conta com três especializações, três cursos de mestrado stricto-sensu, um de doutorado e um programa de Residência em TI. Além disso, também oferece dois mestrados profissionais.

As especializações são as de Desenvolvimento para Dispositivos Móveis; Big Data; e Sistemas Embarcados para Internet das Coisas (SembloT);

O Programa de Residência em TI também tem caráter de pós-graduação lato sensu, mas se diferencia das demais especializações por ter suas turmas inseridas em atividades práticas nos chamados “órgãos parceiros”. Dentre eles, se encontram principalmente instituições do Poder Judiciário, como é o caso do Tribunal de Justiça do RN, a Justiça Federal e Tribunal Regional Eleitoral.

Assim, os alunos da Residência têm uma formação que compreende a parte teórica, por um lado, e a experiência prática por outro, adquirida por meio de projetos que objetivam desenvolver soluções na área de TI para tais órgãos.

Os cursos de Mestrado (stricto sensu) disponibilizados pelo IMD são os de Bioinformática o de Inovação em Tecnologias Educacionais (PPgITE) e o de Engenharia de Software. Já o doutorado é na área de Biotecnologia e ambos, mestrado e doutorado, nesse campo, fazem parte do Programa de Pós-Graduação em Bioinformática (PPgBioinfo).

Projetos

O Instituto ainda possui projetos especiais, como é o caso do Talento Metrópole, o Smart Metropolis e o Obama. O primeiro deles tem o objetivo de oferecer formação específica na área de TI para jovens com altas capacidades cognitivas/superdotação e é voltado para jovens que estejam cursando o 8º ou 9º ano do Ensino Fundamental, o Ensino Médio ou os dois primeiros anos de um curso de graduação.

Já o Smart Metropolis agrupa diversas ações de pesquisa, tecnologia e inovação relacionadas ao tema de Cidades Inteligentes – conceito que se configura em iniciativas nas quais um determinado espaço urbano é palco de experiências de uso intensivo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Por fim, o projeto Objetos de Aprendizagem para Matemática (OBAMA) é responsável pela criação de um repositório online de Objetos de Aprendizagem (OA), disponível para professores utilizarem nas salas de aula de todos os níveis do sistema educacional, em especial no Ensino Fundamental e no Médio.

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