Federações do setor produtivo do RN pedem apoio da bancada federal para ampliação do Parque Tecnológico

Representantes da Fiern, Fecomércio e Faern, além do Sebrae, enviaram carta a deputados e senadores
15-10-2019 / ASCOM
Parque Tecnológico Comunicação

Os presidentes das três federações que representam os setores produtivos da economia do Rio Grande do Norte, além do Sebrae, enviaram à bancada federal do estado uma carta em que pedem o apoio dos parlamentares para a construção de um novo prédio para ampliar as instalações do Instituto Metrópole Digital (IMD), a fim de atender às demandas do seu Parque Tecnológico.

O documento é assinado pelo presidente da Federação das Indústrias (Fiern), Amaro Sales de Araújo, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Faern), José Álvares Vieira, o presidente da Federação do Comércio de Bens e Serviços (Fecomércio), Marcelo Fernandes de Queiroz, e o superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RN), José Ferreira de Melo Neto.

Os representantes solicitam aos deputados federais e senadores que priorizem o projeto dentre aqueles que farão parte das chamadas emendas de bancada, de modo que sejam garantidos os recursos para construção da estrutura, que são da ordem de R$ 30 milhões, para serem investidos em um período de dois anos. O novo prédio, que já está com os projetos de engenharia e arquitetura prontos, deverá ser levantado ao lado de onde hoje se localizada a atual sede do IMD.

Setor produtivo

O diferencial do IMD, em relação a outros setores da Universidade, é sua forte ligação com o setor produtivo, seja por meio do esforço para que seus cursos se adequem à realidade do mercado, seja por meio de sua missão principal, que é desenvolver um polo de tecnologia da informação em Natal. Para isso, sua estratégia foi criar o Parque Tecnológico Metrópole Digital, que em apenas dois anos de fundação já abriga 47 empresas, que empregam cerca de 700 profissionais.

A meta do Parque é chegar a 100 empresas credenciadas nos próximos três anos, gerando mais de 2 mil empregos. A construção do novo prédio será de fundamental importância para alcançar esse objetivo, devido à necessidade de criação de novos espaços para que se possa atrair projetos financiados por empresas de grande porte, nacionais ou multinacionais.

E o Parque Tecnológico está justamente em uma fase de atuação, dentro de seu projeto de desenvolvimento, voltada para atrair empresas de fora do Rio Grande do Norte e do Brasil. A outra linha de ação que vem sendo feita para desenvolver o polo de TI é estimular a criação de novas empresas nessa área, o que tem sido realizado com sucesso pela incubadora de empresas Inova Metrópole.

A incubadora faz parte da estrutura do Parque e se trata de um órgão voltado para promover o empreendedorismo e a inovação por meio da assistência na criação e desenvolvimento de startups. Isso é feito através do acolhimento de empreendedores e empresas dentro de um de seus programas: o de pré-incubação, o de incubação e o de formação empreendedora. Várias empresas criadas nesse âmbito já se consolidaram e fazem parte do Parque.

Impacto

Apesar de se voltar para o setor de Tecnologia da Informação, as ações do IMD e do seu Parque Tecnológico têm impacto sobre todos os setores da economia. É que as tecnologias da informação e comunicação têm sido a base para um processo global que inclui não apenas a criação de novos negócios, mas também o aumento da produtividade tanto da indústria como do agronegócio e do setor de serviços.

Na área industrial, por exemplo, foi inclusive formulado o conceito de “Indústria 4.0” para designar os impactos que o uso dessas tecnologias tem tido sobre o setor. O próprio Parque Metrópole criou neste ano um projeto voltado especificamente para o desenvolvimento de tecnologias voltadas para as indústrias de pequeno porte do Rio Grande do Norte.