Com visita a São Paulo, Parque Metrópole tem ponto alto de seu projeto de nacionalização

Ação voltou-se para divulgar ecossistema potiguar e conhecer outros parques e agências de inovação
13-12-2019 / ASCOM
Empreendedorismo Roadshow

O Estado de São Paulo foi o destino de uma missão do Parque Metrópole que consistiu no ponto alto do seu trabalho de atração de grandes empresas de fora do Rio Grande do Norte.  A equipe do Parque realizou – na capital paulista, em São Carlos e em Campinas – uma série de visitas técnicas e um roadshow de divulgação do ecossistema potiguar de tecnologia, voltado para as empresas do maior centro econômico do país.

O eixo da comunicação na cidade de São Paulo aconteceu com o evento “Rio Grande do Norte Além do Sol e do Mar – Traga sua Empresa para Cá”, realizado no dia 3 de dezembro no espaço Inovabra Habitat, centro de inovação do banco Bradesco, situado próximo à avenida paulista e sede de dezenas de empresas.

Para um público de empresários e executivos, representantes do Parque, do Instituto Metrópole Digital (IMD), Fiern, Sebrae, Governo e Prefeitura apresentaram os atrativos para a instalação de empresas no Estado potiguar.

“O evento superou nossas expectativas. Tivemos depoimentos importantes, tanto das instituições parceiras do Parque, como de empresas que surgiram dentro dele e do empresário Flávio Rocha, cujo grupo empresarial é destaque nacionalmente e que fez uma fala muito importante sobre o Rio Grande do Norte e suas potencialidades”, destacou o diretor do IMD, José Ivonildo do Rêgo.

Para o diretor do Parque Metrópole, Anderson Paiva Cruz, “o evento foi uma sementinha plantada para gerar a referência e a notoriedade que a gente já tem em alguns níveis do ecossistema de inovação brasileiro, mas agora com o objetivo de fazer reverberar para todo o país”.

Resultados

O diretor conta que, para além das perspectivas futuras, o evento já foi capaz de gerar resultados concretos na mesma semana de sua realização. “Houve uma empresa que estava em dúvida entre vir para o Rio Grande do Norte ou para outro parque tecnológico da região, mas, com o evento, ela decidiu de fato vir para o Parque Metrópole”, comemora Cruz.

Ainda segundo ele, outro ponto positivo foi a decisão de uma segunda empresa em realizar um projeto de formação de recursos humanos no IMD, o que pode ser um primeiro passo para, mais tarde, instalar algum tipo de filial ou representação em Natal. Por fim, houve a atração de uma terceira empresa – especializada em fazer um trabalho de ligação entre grandes corporações e startups. Seus representantes apontaram para a formalização de uma parceria nessa área.

Visitas

O trabalho de atuação da equipe do Parque Metrópole em São Paulo, no entanto, não se resumiu ao roadshow. Uma semana antes do evento, o seu vice-diretor, Rodrigo Romão, realizou uma série de visitas a agências de inovação e parques tecnológicos das cidades de São Carlos e Campinas.

“Fomos à Agência de Inovação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), que é a universidade que mais gera patentes que estão indo para o mercado”, conta Romão. Segundo ele, a visita foi importante para conhecer detalhes técnicos e jurídicos de como é realizado, na UFSCAR, o trabalho de transferência de tecnologia da Academia para o mercado.

Ainda em São Carlos, a equipe conheceu dois parques tecnológicos e o espaço de inovação NovoLab. Segundo Romão, neste último caso, a experiência foi positiva, já que a equipe pôde se informar sobre a atuação especializada do NovoLab em receber demandas para elaborar e implementar projetos de inovação em empresas.

“Seria importante termos aqui alguém da própria iniciativa privada ofertando um trabalho desse tipo para as empresas do Parque”, considera ele.

Unicamp

A missão continuou com visitas ao Parque Científico e Tecnológico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Dos parques que conhecemos, é o mais parecido conosco, tanto em termos de gestão, como de burocracia, pois também é vinculado à Universidade”, conta Romão.

O contato foi importante, segundo ele, para abrir possibilidades para que empresas instaladas lá, e que queiram se expandir, possam ter o Parque Metrópole como uma oportunidade à vista. “Além disso, estabelecemos contatos para que empresas potiguares possam realizar visitas e conhecer o ecossistema do Parque de Campinas”, diz ele.

Mas a troca de experiências com outros parques tecnológicos foi importante não apenas em termos de aprendizado e potenciais parcerias, mas também para que a equipe percebesse com maior clareza os diferenciais do próprio Parque Metrópole.

“Um desses diferenciais é que os outros parques que conhecemos não têm tanta interação quanto nós com as outras partes da ‘hélice tríplice’”, disse Rodrigo Romão, referindo-se ao modelo de desenvolvimento de polos de tecnologia baseados na integração entre Academia, Setor Privado e Poder Público.

Inovabra

Já na capital de São Paulo, as visitas aconteceram fundamentalmente a empresas. Primeiramente, antes do evento de divulgação do Parque, sua equipe percorreu cerca de 20 corporações instaladas no Inovabra Habitat. E, mesmo depois, grandes empresas receberam a comitiva para conhecer sobre as vantagens do ecossistema de inovação e tecnologia do Rio Grande do Norte.

Uma dessas visitas foi à Andrade Gutierrez, multinacional brasileira de negócios diversificados e que possui uma aceleradora de startups. Outra foi feita à empresa Claro/Embratel, corporação de telefonia móvel, soluções digitais e serviços de TI com mais de 30 anos no mercado e cerca de 8 mil colaboradores na América Latina, Estados Unidos e Europa.

Outro exemplo foi a visita à Talktelecom, uma das principais fornecedoras de tecnologia em telecomunicações, distinguindo-se no mercado pela flexibilidade na concepção de produtos e serviços sob medida para empresas de diferentes portes e setores da economia.