Aplicativo do IMD e MPRN para combate ao Covid-19 está disponível na Play Store

Solução é canal de denúncia contra aglomerações e alerta usuários que se aproximem de infectados
08-04-2020 / ASCOM
Smart Metropolis Tecnologia

O aplicativo Tô de Olho, ferramenta que vai auxiliar as autoridades públicas a evitar aglomerações, com o objetivo de conter o avanço do Coronavírus (Covid-19), está disponível para download na Play Store – loja de aplicações do Google. A ferramenta foi desenvolvida por pesquisadores do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) e do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN).

Acessível por meio deste link, o Tô de Olho permite que os usuários possam fazer denúncias online caso saibam da ocorrência de concentrações de pessoas em locais públicos - situação que colabora com a propagação do Coronavírus – além de receber alertas caso tenham contato com alguém diagnosticado com o novo vírus.

"Agora, ao invés da pessoa ligar para o '190' e denunciar alguma situação de aglomeração, é possível entrar no aplicativo e fazer, lá mesmo, a queixa", explica o professor Nélio Cacho, articulador da iniciativa junto ao IMD e vice-coordenador do Smart Metropolis, projeto especializado na criação de tecnologias para Cidades Inteligentes.

Graças a uma parceria com a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) e Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), todas as cidades do estado foram cadastrados no Tô de Olho e qualquer potiguar tem acesso ao canal, contribuindo, consequentemente, com a prevenção ao Covid-19.

Alerta

Além de canal oficial de denúncias, o Tô de Olho também contribui para reduzir a propagação do Coronavírus por meio de um algoritmo de rastreamento de contato.

"O algoritmo detecta, através do histórico de localização, quem teve algum contato com uma pessoa infectada no período de contágio, sem identificar a pessoa, obviamente. As pessoas que tiveram contato são notificadas para reforçar o isolamento", afirma Nélio Cacho.

Para isso, a equipe conta com o apoio da Sesap/RN, que disponibiliza à ferramenta dados de laudos médicos registrados em todo o estado, de modo que qualquer um que tenha sido diagnosticado com o novo vírus seja mapeado pelo aplicativo, mas sem nenhum tipo de identificação pessoal.

Outro requisito para o bom funcionamento da tecnologia é a doação do histórico de localização - informação que deverá ser disponibilizada no sistema pelo próprio cidadão usuário de contas do Google.

Assim, será possível ao Tô de Olho criar o vínculo epidemiológico entre os usuários da solução. Segundo a equipe, isso ajudará a diminuir a propagação da doença em ambientes domésticos e profissionais.