Alunos do Talento Metrópole conquistam medalha na Olimpíada Brasileira de Informática
Curso preparatório oferecido pelo Programa auxiliou diversos estudantes durante a pandemia
23-12-2020 / ASCOM
A dedicação dos alunos do programa Talento Metrópole – iniciativa do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) para formação de jovens com altas habilidades/superdotação – resultou em conquistas nas primeiras colocações da Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). Isso porque, durante o ano de 2020, estudantes do programa se empenharam para oferecer cursos de preparação para a competição nacional.
O estudante Luca Dantas Monte, que conquistou a medalha de ouro, foi o responsável por auxiliar mais quatro jovens para a OBI. O curso ministrado pelo aluno trabalhou diferentes conteúdos abordados na Olimpíada, como programação e matemática, e foi realizado de forma online devido à pandemia provocada pelo Covid-19 (novo Coronavírus).
Além de Luca, dois alunos do Talento também se classificaram na olimpíada: Enzo Dantas Monte e Klaus Reiniger, ambos com medalha de bronze. Os jovens Allan Reyes (do Rio Grande do Norte) e Anita Almeida (de São Paulo), que não participam do Talento Metrópole, também foram classificados com ajuda do curso que teve duração de aproximadamente quatro meses.
A Olimpíada Brasileira de Informática é uma competição de programação oferecida para jovens a partir do 6º ano do Ensino Médio. A OBI é dividida em duas modalidades: de Iniciação, com conteúdos de raciocínio lógico, e de Programação, com questões que envolvem algoritmos e matemática. O estudante poderá escolher uma modalidade e terá que participar de três etapas ao longo do ano para chegar à final.
Preparação
O aluno Klaus Reiniger, que está presente no programa desde 2018, afirma que a preparação é um dos itens mais importantes para uma conquista como essa: “Neste ano comecei a me preparar mais com estudos para OBI. Durante a quarentena, eu e Luca treinamos bastante para a prova, a conquista da medalha era uma meta”, afirma.
Luca Monte, que ministrou o curso de forma integral, comenta a representatividade do Talento Metrópole para sua formação acadêmica. “O programa foi importante porque me conectou com outros alunos que já participavam do projeto e também de outras ações da Universidade, que já competiram em um modelo parecido. Isso ajudou na minha preparação”, explica.
A coordenadora do Talento Metrópole, Izabel Hazin, detalha como é para o projeto ter jovens com altas habilidades dispostos a utilizar seu potencial para fazer um mundo melhor para toda a sociedade.
“Esse é um resultado muito importante para o Talento, pois comprova que cumprimos o nosso papel, que é dar suporte aos alunos e desenvolver talentos na área tecnológica. Além disso, esse marco representa o alcance de um objetivo particular, o de desenvolver esses talentos pensando no bem comum da sociedade, melhorando, consequentemente, o mundo no qual vivemos”, declara a coordenadora.
Durante o período de isolamento social, o Talento Metrópole ofereceu uma série de atividades via internet abertas a interessados de todo o Brasil. Além do curso preparatório para OBI, também foram realizadas entrevistas em formato podcast e gravação audiovisual com professores e pesquisadores da área tecnológica.