A incubadora de empresas do Parque Tecnológico Metrópole Digital (Metrópole Parque) recebeu credenciamento pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI) para executar atividades de pesquisa e desenvolvimento. A novidade oferece ao polo de TI do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) uma nova vantagem institucional, sobretudo do ponto de vista estratégico.

Isso porque, segundo o diretor do Metrópole, Rodrigo Romão, o credenciamento da incubadora junto ao Comitê do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) fortalece a inserção do IMD nas diretrizes da Lei da Informática, que proporciona incentivos fiscais e créditos financeiros para empresas do setor de tecnologia (áreas de hardware e automação).

“Uma vez que nosso programa de incubação está credenciado ao CATI, também conseguiremos utilizar recursos da Lei de Informática para que as startups do Parque possam estabelecer projetos de pesquisa. Assim, ganhamos mais um mecanismo de busca de prospecções através dessa lei”, destaca o diretor.

A Lei de Informática é uma importante ferramenta do Estado para incentivar que mais empresas invistam em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Aliada a ela, a Lei nº 13.969/2019 promoveu uma mudança significativa na forma de utilização desse incentivo governamental, passando a oferecer créditos financeiros às empresas que aderem à prática tecnológica.

Assim, o objetivo é fomentar investimentos em inovação e fortalecer a produção do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) das indústrias brasileiras.

Incubadora

Concebida em um contexto de inovação e empreendedorismo, a incubadora de empresas do Metrópole Parque vai ao encontro desse objetivo, especialmente por promover o desenvolvimento de novos negócios em TI.

Hoje, o programa reúne 20 startups interessadas em benefícios como salas individuais, de coworking e de reunião, assessorias especializadas, capacitações, serviços de comunicação e acesso a toda a infraestrutura do Parque, incluindo Data Center por valores diferenciados.

A incubadora conta com um programa de incubação, destinado a negócios com produto ou serviço em fase de comercialização, e outro de pré-incubação – para empresas ainda não formalizadas, mas que têm um protótipo tecnológico funcional.

As startups participantes ainda podem escolher entre duas modalidades de vínculo, a residente, quando a empresa é sediada nas imediações físicas do Metrópole Parque, ou não residente, funcionando remotamente. Mais informações estão disponíveis no site.