A 6ª edição do Encontro Potiguar de Jogos, Entretenimento e Educação (EpoGames 2023) apresentou um número recorde no que diz respeito ao desenvolvimento de games na edição deste ano. Ao todo, 13 demos ou protótipos de jogos digitais foram produzidos por participantes do evento numa competição em que tinham apenas 48 horas para executar a tarefa.

O EpoGames é realizado pelo Laboratório de Jogos Digitais e Educação (GameLab) do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) e ocorreu entre os dias 21 e 24 deste mês. A maratona para a produção dos jogos, intitulada EpoJam, teve cerca de 60 participantes, dentre alunos do IMD, professores da UFRN e público externo.

“A quantidade e a qualidade dos jogos desenvolvidos foi muito significativa. Essa experiência é importante para os estudantes porque proporciona que eles possam acrescentar um novo item ao seu portfólio, a partir de uma realização feita em pouco tempo, já que se trata de uma maratona. E, nesse mercado de trabalho, um bom portfólio vale até mais do que um diploma”, avalia um dos coordenadores do evento, o professor do IMD Alyson Matheus de Carvalho Souza.

Todas as demos ou protótipos de games produzidos durante o evento foram disponibilizados na plataforma itch., onde qualquer pessoa pode acessá-los e escolher o seu preferido. O prazo para a votação nos games se encerra por volta das 18h desta sexta-feira, dia 29.

Palestras

O EpoGames 2023, no entanto, foi mais do que sua maratona de desenvolvimento de games. Os dois primeiros dias do evento contaram com seis palestras, duas mesas redondas e uma apresentação cultural, além do Festival de Jogos – uma exposição de 10 games produzidos no IMD ou por alunos envolvidos em projetos de pesquisa do Instituto, cuja lista está disponível no site do evento.

Dentre as palestras e mesas redondas, o evento abordou temas como “Criação de Empresas na Área de Jogos” – que contou com a administradora do Comunidade Potiguar Indie Games (PONG), a administradora Klébia Karina – e também “Como Criar Histórias Interativas!”, com o professor Marcelo La Carretta, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG).

Já a apresentação cultural do evento consistiu numa “Experiência Musical de Realidade Mista”, na qual foram usadas projeções de seres virtuais criados por Inteligência Artificial (IA), cujos movimentos eram controlados por instrumentos musicais.

Um desses instrumentos foi o djembê, uma espécie de tambor originário de Guiné, na África, que no evento foi tocado pelo professor da Escola de Música da UFRN (EMUFRN) Cléber Campos. Junto a ele, também o docente do IMD Alyson Souza fez uma performance controlando efeitos sonoros de percussão que também interagiam com as projeções de IA. A sonorização das apresentações foi realizada pelo professor Alexandre Maiorino, da EMUFRN.

Além de Alyson Souza, o EpoGames também foi coordenado pelos docentes André Brito e Charles Madeira. O evento contou com o apoios do Parque Tecnológico Metrópole Digital (Metrópole Parque), Pro-reitoria de Extensão da UFRN (Proex), SEBRAE/RN e Comunidade Potiguar Indie Games (PONG).