O Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI) do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) foi destaque no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) deste ano. O estudante que foi o primeiro colocado no processo seletivo para o curso alcançou a média de 810,11, o que fez a graduação ficar entre as cinco com candidatos aprovados com as melhores notas no ENEM.

Esse resultado surge na esteira de uma valorização dos cursos da área de Computação, como também é o caso das graduações em Engenharia da Computação e Ciência da Computação da UFRN, que ocuparam os terceiro e quarto lugares entre os cursos com maiores pontos de corte no SiSU para a Universidade.

No BTI, especificamente, as notas de ponto de corte foram de 704,39 (período noturno) e 714,38 (integral), o que, segundo a diretora de ensino do IMD, professora Ismenia Blavatsky, também são elevadas, considerando que a graduação oferece um total de 300 vagas para novos alunos.

“O impacto que o IMD tem no setor de tecnologia e a visibilidade de todas as ações que acontecem por aqui explicam a alta demanda pelo curso, que se reflete na nota de corte elevada, mesmo com um número expressivo de vagas ofertadas”, comenta Blavatsky.

Tendência

Essa valorização dos cursos da área também é percebida em outras universidades públicas do Brasil, como é o caso da Universidade de São Paulo (USP), que registrou o seu curso de Ciência da Computação como uma das duas graduações com maior nota de ponto de corte neste ano.

Algo semelhante também aconteceu na Universidade Federal de Goiás (UFG), cuja seleção do SiSU 2025 teve as graduações em Inteligência Artificial e Engenharia de Software como as duas com maiores notas de ponto de corte, seguidas de Medicina.

“A Tecnologia da Informação está na base de toda a revolução que vivenciamos hoje e os jovens já nascem em um mundo digital. Essa tendência tem mudado inclusive o perfil do mercado de trabalho, o perfil dos empregos, o que também acontece com a inserção cada vez maior da Inteligência Artificial nesse contexto”, explica o diretor geral do IMD, professor Ivonildo Rêgo.

“E os alunos já perceberam que um caminho importante para quem quer atuar com tecnologia passa pelo IMD, que tem um parque tecnológico e um curso de graduação avaliado com nota máxima pelo MEC”, complementa o docente. Ele ainda destacou o fato de o BTI proporcionar ao seus estudantes concluintes realizarem uma segunda graduação, em curto intervalo de tempo, em Ciência da Computação, Engenharia de Software e no recém criado Bacharelado em Inteligência Artificial.

BTI

Outro fator que faz o Bacharelado em TI do IMD atraente para quem busca seguir carreira em tecnologia é sua estrutura curricular. A graduação permite que, a partir do cumprimento das disciplinas obrigatórias, o aluno possa tanto criar uma combinação própria de componentes curriculares optativos, como seguir uma de duas ênfases para se especializar – Desenvolvimento de Software e Computação – ou, ainda, seguir as diversas áreas de conhecimento disponíveis.

Dessa maneira, o graduando pode considerar as competências e habilidades profissionais que deseja desenvolver ao longo da graduação, em áreas como Informática Educacional, Internet das Coisas, Inteligência Artificial (IA), Ciência de Dados, Inovação e Empreendedorismo, Jogos Digitais, Bioinformática, entre outras.

“O curso foi pensado para oferecer uma formação multidisciplinar, alinhada às demandas do mundo do trabalho e às novas tendências da área de tecnologia. Outro diferencial é a proximidade com o Parque Metrópole e a unidade EMBRAPII, que traz segurança ao estudante de que terá acesso à possibilidade de estágio e ao suporte para novos empreendimentos, se este for o perfil dele”, avalia Ismenia Blavatsky.

“É comum que, no dia de sua formatura, 70% dos alunos já estejam empregados. E, quando não estão empregados, eles têm a possibilidade de fazer uma boa pós-graduação aqui dentro, como é o caso das residências em TI, mestrados e doutorados. Tudo isso atrai as pessoas, que percebem que o IMD é um local de primeiríssima qualidade, se igualando aos melhores locais do mundo para estudar", acrescenta Ivonildo Rêgo.