Uma startup potiguar, integrante do programa de Incubação do Parque Tecnológico Metrópole Digital (Metrópole Parque), acaba de fechar o seu primeiro contrato internacional. Especializada em análise de dados, a beAnalytic trabalha no desenvolvimento de soluções de Business Intelligence, Arquitetura de Dados e IA. Com essa experiência, a empresa agora atenderá à Azenta, farmacêutica global que oferece soluções de automação laboratorial, armazenamento e gestão de amostras biológicas. 

O papel da startup nesse projeto será atuar apoiando a farmacêutica, construindo fluxos de automação e tratamento das informações. De acordo com Daniel Luz, CEO da beAnalytic, a empresa lida com uma quantidade massiva de dados sensíveis e precisa garantir a utilização de forma eficiente e estratégica. 

“Isso vai permitir que a empresa tenha um fluxo de informações mais rápido, seguro e estruturado, garantindo que os dados certos estejam acessíveis para tomada de decisão”, explica Daniel Luz.

Divisor de águas 

A formalização do acordo foi resultado de várias conversas, apresentações e ajustes estratégicos. Uma das principais vantagens foi a parceria da beAnalytic com a Topdesk, multinacional holandesa especializada em service desk, que oferece soluções de central de serviços de TI. Essa colaboração facilitou o processo ao permitir à empresa atender clientes globalmente. 

Outro fator crucial foi a demonstração da capacidade da beAnalytic de lidar com os desafios impostos pelo mercado internacional, que tem um nível de exigência altíssimo, assim como a apresentação de sua sólida carteira de clientes. 

“Este é um marco para a beAnalytic ao validar que o que estamos construindo no Brasil tem relevância no cenário global, além de abrir portas para novas oportunidades no mercado internacional. Mais importante ainda, reforça que nossa combinação de abordagem técnica e visão estratégica nos posiciona como um player relevante no exterior”, afirma Daniel Luz.