Estudantes de 10 nacionalidades conhecem o Instituto Metrópole Digital

Aluno fazem parte do programa de verão da agência de intercâmbio AFS Intercultural Programs
12-07-2018 / ASCOM
Inovação TI

O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) recebeu nesta semana a visita de 34 estudantes intercambistas de diferentes partes do mundo, que vieram conhecer os projetos de Tecnologia da Informação desenvolvidos no IMD. 

O grupo de estudantes faz parte do programa de verão da agência de intercâmbio AFS Intercultural Programs. O programa é patrocinado pelo grupo BP, uma das maiores empresas de energia do mundo, e visa promover ensino e aprendizagem em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), através do intercâmbio entre países.

Segundo Rodrigo Lopes, professor do Instituto Internacional de Física da UFRN e voluntário da AFS há 23 anos, a escolha da capital potiguar é estratégica: “Natal foi escolhida como sede do programa pelo cenário importante em extração de petróleo e, mais recentemente, pelos polos de energia eólica, solar e termelétrica”, disse o professor. 

Rodrigo também destacou que a escolha do Instituto Metrópole Digital também não foi ao acaso. “Escolhemos o IMD principalmente vislumbrando o projeto Cidades Inteligentes. Nós acreditamos que esses alunos serão instrumentos de impacto quando retornarem aos seus lugares de origem. E queríamos mostrar para eles que é possível realizar mudanças para contornar os problemas de uma cidade, muitas vezes pensando em ferramentas simples para áreas específicas,” explicou.

Além do IMD, os estudantes também conheceram o Instituto do Cérebro, o Instituto Internacional de Física, e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Os 34 alunos que fazem parte do summer program, estão na faixa etária dos 15 aos 17 anos e já integram institutos tecnológicos ou iniciativas de tecnologia em seus países. No grupo, estão representantes da Hungria, Azerbaijão, Trinidade e Tobago, México, Índia, China, Alemanha, Estados Unidos, Egito e África do Sul.

Alunos estrangeiros fazendo exercício de resolução de problemas em TI

O objetivo do programa é viabilizar o intercâmbio de vários jovens ao redor do mundo. E a seleção dos participantes deu-se por alguns critérios específicos: sociais (os inscritos tinham de comprovar que não poderiam arcar com os custos de uma experiência como essa), técnicos (eles tinham de ser destaques em suas escolas) e de gênero (metade do grupo são meninas e metade meninos, para garantir a igualdade de gênero do programa). Eles vão visitar, além do Brasil, o Egito e os Estados Unidos.

A previsão é que o programa tenha duração de três anos e que em 2019 as visitas à UFRN abarquem mais ambientes de aprendizagem, como o LAIS (Laboratório Inovação Tecnológica em Saúde).