O Projeto Smart Metropolis, do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), realizou, ao longo do dia de hoje (14), o seu 1º Workshop de 2021, voltado para os estudantes e professores que compõem os seus vários subprojetos em andamento, todos focados no desenvolvimento de tecnologias para a área de Cidades Inteligentes.

O coordenador do Smart Metropolis, professor Frederico Lopes, explicou que o objetivo do evento foi o de fazer um apanhado dos cinco anos de funcionamento do projeto, assim como um breve relato do estágio atual de desenvolvimento de suas várias iniciativas. Dessa forma, a organização quis gerar integração entre os seus pesquisadores e dar uma visão ampla de como funciona o projeto para os novos bolsistas vinculados. O workshop ocorreu de maneira virtual e contou com mais de 40 participantes.

Na parte da manhã, o evento teve uma exposição geral do Smart Metropolis, na qual foi feito um histórico do projeto, detalhados os resultados que obteve em seus cinco anos de existência e apresentadas as instituições com as quais mantém parcerias. Nesse contexto, foram citadas as premiações conquistadas pelo projeto, dentre as quais estão o Google Research Award for Latin America (2019), o Best Paper Award na 5th IEEE International Smart Cities Conference (2019) e outra edição do Google Research Award for Latin America, em 2018.

Já na área de parcerias, o projeto mantém trabalhos conjuntos com órgãos como a Fiware Foundation, que é vinculada à União Europeia e coordena uma iniciativa de código aberto que define um conjunto universal de padrões para gerenciamento de dados, estando sediada em Berlim. Em âmbito local, o Smart Metropolis é parceiro do Ministério Público do RN, da Prefeitura do Natal, da Secretaria de Segurança Pública do Estado e da Polícia Rodoviária Federal, dentre outros.

O workshop teve sequência com a apresentação das várias soluções tecnológicas criadas no âmbito do Smart Metropolis – várias delas já em uso atualmente – e com a exposição de dados que refletem o trabalho desenvolvido no âmbito do projeto, como é o caso de oito registros de software e dois depósitos para registros de patentes, além de 88 artigos veiculados em conferências e revistas científicas.

Os participantes ainda tiveram a oportunidade de conhecer e tirar dúvidas sobre 14 subprojetos desenvolvidos pelo Smart Metrópolis, como foi o caso do Smart Geo Layers, uma plataforma para visualização, edição e análise de informações geoespaciais, que auxilia no gerenciamento e organização do espaço urbano; e da plataforma Orthus, desenvolvida com base no blockchain, uma tecnologia de registro de informações que funciona como uma rede blocos encadeados que permite o armazenamento e compartilhamento descentralizado de dados oriundos de diferentes sistemas, e com alto grau de segurança.