O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) realizou na noite de ontem, 5, a colação de grau dos novos formandos do seu Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI). A cerimônia aconteceu no auditório Otto de Brito Guerra, na Reitoria da UFRN, com a participação de 40 alunos concluintes, integrantes da turma Última Sprint.

Presidida pelo diretor geral do IMD, professor José Ivonildo do Rêgo, a mesa da solenidade foi composta pela diretora de ensino do Instituto e também patronesse da turma, a professora Ismenia Blavatsky de Magalhães, além da paraninfa Anna Giselle Câmara e do coordenador do BTI, Gustavo Girão. 

Em sua fala, o professor Ivonildo Rêgo saudou os presentes à cerimônia e falou da alegria em acompanhar a colação de grau de mais uma turma do BTI. Ele também afirmou a importância da Tecnologia da Informação nos dias atuais, ressaltando que  “é impossível pensar em melhorar a qualidade dos serviços públicos ou a produtividade de qualquer negócio sem lançar mão da TI”.

O diretor geral do IMD ainda fez um breve apanhado da estrutura do Instituto voltada à formação e ao empreendedorismo e parabenizou os formandos e suas famílias. “Parabéns a cada um de vocês e sucesso na vida profissional”, desejou ele.

Já a professora Anna Giselle celebrou, em seu discurso, a jornada trilhada durante os últimos anos por cada um dos alunos como uma conquista profissional e pessoal. “O diploma que vocês conquistaram vai além de um pedaço de papel, é um testemunho do seu compromisso com a aprendizagem”, disse ela.

A docente também destacou a importância da presença feminina em espaços predominantemente masculinos como a área da Tecnologia da Informação. “Quero dedicar um minuto especial para as mulheres extraordinárias dessa turma, que escolheram trilhar um caminho, muitas vezes, desafiador. Elas enfrentaram barreiras e estereótipos para estarem aqui hoje e estão inspirando outras mulheres a seguirem seus passos”, afirmou. 

Representatividade feminina

Nataly Enne da Costa, uma das concluintes presentes na cerimônia, conta que a sua turma inicial, que funcionava no turno da noite, tinha cerca de 30 homens e apenas ela do gênero feminino. Para ela, em meio às dificuldades e alegrias que encontrou durante o curso, uma palavra que descreve seu percurso é “resistência”.

“Sinto que valeu a pena, especialmente pela presença feminina no corpo docente, que fazia brilhar meus olhos. Professoras como Anna Giselle, Isabel Nunes e Ismênia Blavatsky são inspirações para mim”, conta ela.

Antes mesmo de concluir o curso, Nataly Enne já estava empregada há dois anos em uma empresa sediada em São Paulo, de forma remota, na área da Tecnologia da Informação. Ela relembra dos desafios, da persistência e do papel essencial do Instituto nesse caminho: “Foi um longo caminho para chegar onde eu estou, e toda a teoria que aprendi no IMD me ajudou muito a chegar aqui”.