Robôs, redes 5G, inteligência artificial, drones e aplicações imersivas. Essas são apenas algumas das soluções tecnológicas que nascem dentro do Leading Advanced Technology Center of Excellence (LANCE) — um dos centros de pesquisa mais avançados do país, voltado para o desenvolvimento de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), sediado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Localizado no terceiro andar do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (nPITI), um dos núcleos integradores  do instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), o LANCE atua como uma ponte entre a universidade, empresas e a sociedade, reunindo profissionais altamente qualificados e uma infraestrutura de ponta para resolver desafios reais com base em tecnologia de última geração.

Composto por uma equipe multidisciplinar de nove pesquisadores, o LANCE integra competências nas áreas de engenharia de software, ciência da computação, telecomunicações, inteligência artificial, robótica e internet das coisas. A estrutura do centro é distribuída em três laboratórios especializados: TEAM, InovAI e Regina Lab, além de um laboratório de apoio.

Entre os projetos desenvolvidos, estão aplicações de realidade aumentada para saúde e educação, robôs e drones inteligentes, modelos avançados de IA para o setor médico, aplicações moveis, sistemas inteligentes e soluções para redes de comunicação 5G e até 6G.

“O LANCE é um catalisador de problemas que precisam ser resolvidos por meio de inovações audaciosas. Reunimos aqui infraestrutura tecnológica de alto nível e um ambiente colaborativo para atrair mentes brilhantes e desenvolver soluções de impacto”, destaca o professor Augusto Neto, diretor do centro.

Estrutura de alto nível e reconhecimento internacional

Ao todo, o LANCE ocupa 330 m² equipados com mais de 90 postos de trabalho, climatização, sistema de energia próprio, salas de reunião/demonstração e um data center privado com 19 servidores de alto desempenho, muitos deles com aceleração para inteligência artificial. O espaço também conta com duas redes 5G — uma delas totalmente aberta e experimental — e uma rede óptica de alta capacidade, com conexões que chegam a 100 Gb/s.

Além disso, o centro possui dispositivos como câmeras inteligentes, sensores biométricos e equipamentos de geração de dados que formam um ecossistema ideal para testes e validações de novas tecnologias.

Empresas de diferentes portes, desde startups locais até big techs, podem desenvolver projetos junto ao LANCE.  A colaboração pode ocorrer por meio de financiamentos públicos ou privados, com uso de mecanismos como a Lei de Informática, Lei do Bem, Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) ou agências como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

O centro também integra atividades acadêmicas, abrigando pesquisas ao nivel de mestrado, doutorado e projetos de iniciação científica orientados para aplicações reais.

Como acessar o LANCE

Qualquer organização com um desafio tecnológico pode propor uma colaboração com o LANCE. As demandas podem ser apresentadas via diretoria de projetos do IMD ou diretamente aos pesquisadores do centro. A equipe trabalha na elaboração do projeto e na busca pela forma de financiamento mais adequada.

“A infraestrutura do LANCE é referência não apenas no Brasil, mas em diversos países. Já apresentamos nossos resultados em instituições do mundo todo, e estamos abertos a novos parceiros para criar soluções grandiosas”, reforça o professor Augusto.

O LANCE está localizado no último andar do prédio do NPIT, no IMD/UFRN. As visitas podem ser agendadas pelo site www.lance.ufrn.br.